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PGR denuncia 4 desembargadores, 3 juízes e mais 8 por suposta venda de sentenças no TJ da BA
POLÍCIA
Publicado em 10/12/2019

A Procuradoria Geral da República denunciou nesta terça-feira (10) quatro desembargadores, três juízes de primeira instância e mais oito pessoas suspeitas de envolvimento em suposto esquema de vendas de sentenças relacionadas à grilagem de terras no oeste da Bahia.

Eles foram acusados dos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O caso é apurado na Operação Faroeste. Por decisão do relator do caso no Superior Tribunal de Justiça, ministro Og Fernandes, seis magistrados já estão afastados de seus cargos.

Agora, caberá a Og Fernandes notificar os acusados para apresentarem defesa e depois levar à denúncia à Corte Especial do STJ, que decidirá se eles viram ou não réus em uma ação penal. Não há prazo para isso. Veja os denunciados:

 

Desembargadores

Maria da Graça Osório Pimentel

José Olegário Monção Caldas

Maria do Socorro Barreto Santiago

Gesivaldo Nascimento Britto

Juízes de Primeira Instância

 

Sérgio Humberto de Quadros Sampaio,

Marivalda Almeida Moutinho

Márcio Reinaldo Miranda Braga

Supostos operadores e beneficiados

 

Antônio Roque do Nascimento Neves

Júlio César Cavalcanti Ferreira

Karla Janayna Leal Vieira

Adailton Maturino dos Santos

Márcio Duarte Miranda

Geciane Souza Maturino dos Santos

José Valter Dias

Joílson Gonçalves Dias

Segundo a denúncia, há indícios da existência de uma organização criminosa que operou entre 2013 e 2019, e que tem como principal operador Adaílton Maturino dos Santos.

A acusação afirma que eles atuaram para venda de sentenças e outros crimes que tinham como propósito permitir a grilagem de terras no oeste do estado baiano.

Outras pessoas que não foram denunciadas seguirão sendo investigadas, segundo a PGR.

 

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