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20 anos sem Chico Xavier: relembre o caso da 'luz misteriosa' que entrou no quarto em que o médium estava internado em MG
30/06/2022 13:23 em Notícias

A morte de Chico Xavier, um dos maiores líderes espíritas e filantropos do Brasil e do mundo, completa 20 anos nesta quinta-feira (30). Nascido em Pedro Leopoldo (MG), mas radicado em Uberaba, Chico viveu importantes – e intrigantes – histórias na cidade do Triângulo Mineiro.

Um desses acontecimentos ainda não foi desvendado pela ciência e segue como um grande mistério ligado à figura de Xavier: o momento em que uma luz foi flagrada pela câmera do cinegrafista da TV Integração entrando pela janela do quarto do hospital em que o médium estava internado.

Em entrevista concedida pouco tempo antes de falecer, Chico revelou quem o teria visitado naquele dia por meio da luz.

 

1. Luz misteriosa

Em junho de 2001, Chico Xavier foi internado no Hospital Doutor Hélio Angotti, em Uberaba, para tratar de um quadro grave de pneumonia nos dois pulmões. Ele estava na enfermaria, mas foi transferido para uma suíte no 2º andar da unidade dias depois.

Durante a recuperação do médium, uma câmera posicionada na frente do hospital pelo repórter cinematográfico Emerson Gondim flagrou uma situação inusitada. Um objeto luminoso aparece descendo e entrando pela janela do quarto em que Chico estava. No caminho, ele parece se dividir em dois feixes de luz, mas volta a ser um só ao passar pela janela.

Quem percebeu primeiro o fenômeno misterioso foi o então operador de câmera de estúdio da TV Integração, Dângeles Chandre. Ele e o editor da época viram a cena várias vezes para tentar entender o que aquela luz poderia ser.

"No processo de colar as imagens, eu vi aquela luz. Pedi para ele [o editor] voltar o frame e ele também percebeu a luz. Foi algo surreal pra gente na época", relata Dângeles.

Segundo o profissional, a equipe da TV foi até o local da gravação e pensou em diversas teorias para tentar explicar o ocorrido, mas nenhuma delas parecia plausível.

"Não poderia ser a luz de um carro, por exemplo, porque ele teria que estar andando na contramão para poder ser captado pelo ângulo de gravação da câmera. E também não poderia ser um raio solar, porque, no nascer do dia, eles não batiam na lente", explica.

O pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em mídias eletrônicas Régis Alves também refutou a teoria de que houve um defeito na câmera e não soube apontar o que seria a luz.

"Um objeto com uma massa apreciável iria apresentar uma trajetória parabólica, e não é o que acontece, já que houve uma trajetória retilínea", afirmou o pesquisador, que também estimou que o raio tinha cerca de 30 centímetros e deveria ser transparente, já que não deixou sombra na parede.

 

2. Explicações

Após a história da luz misteriosa circular pelo país, diversas hipóteses surgiram para tentar justificar o fenômeno. Para a comunidade espírita, Chico Xavier havia recebido ajuda mediúnica para se recuperar da doença.

"Quando o espírito é muito evoluído, ele passa a não ter a sua forma física e se manifesta em forma de luz. Então, essa força que veio do plano espiritual superior certamente é uma equipe de espíritos ou um único espírito altamente iluminado que visita o Chico Xavier para sustentá-lo nas suas forças físicas", disse, na época, a médium Shirlene Campos.

O filho adotivo de Chico, Eurípedes Humberto Higino Reis, também defendeu a visão de que o pai estava sendo visitado por espíritos que o ajudariam na melhora dele.

"Não tenho nenhuma dúvida de que houve, do mundo espiritual, uma nova etapa, um novo tempo de vida para nosso querido Chico", afirmou Eurípedes em entrevista em 2001.

Curiosamente, segundo o médico que tratava Chico, o médium, de fato, teve uma evolução no quadro logo após a 'visita'.

"Eu resolvi olhar o prontuário para ver se alguma coisa havia acontecido. Dali para frente, ele começou a melhorar", disse o médico Eurípedes Tahan.

 

3. Revelação

Depois de se recuperar da doença, Chico viveu por mais um ano em Uberaba até falecer, em 30 de junho de 2002. Antes de morrer, ele concedeu uma entrevista em que revelou de quem teria sido a visita que recebeu quando estava internado: a mãe dele, Maria José, e Emmanuel, espírito a quem Xavier atribuía grande parte das psicografias que fez.

"Disseram que eu tivesse paciência", afirmou o médium, cercado de amigos e familiares.

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